
domingo, 17 de março de 2013
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Eu quero...
Eu quero voar, quero tocar o arco íris, sentir o vento no meu rosto, e quero sorrir.
Quero amar, quero sentir, quero tocar!
Quero abraços, beijos, quero o calor!
Quero voltar a ter, quero voltar a pertencer, e principalmente: quero voltar a respirar.
Quero enxugar meu rosto, olhar no espelho e não mais vê-lo vermelho. Quero dar as mãos, quero caminhar...
... e só.... e comigo mesma !
Quero amar, quero sentir, quero tocar!
Quero abraços, beijos, quero o calor!
Quero voltar a ter, quero voltar a pertencer, e principalmente: quero voltar a respirar.
Quero enxugar meu rosto, olhar no espelho e não mais vê-lo vermelho. Quero dar as mãos, quero caminhar...
... e só.... e comigo mesma !
terça-feira, 20 de março de 2012
domingo, 20 de novembro de 2011
Lost.
No escuro, você está aflito, suando, tentando procurar uma saída e não consegue. Parece um labirinto, cheio de falsas saídas.
Você sabe que na saída, vai ter um lindo futuro te esperando, por isso não vê a hora de chegar lá. Mas enquanto isso, você se esgota, se doa, se entrega.
Sabe, sozinho, ela nunca vai conseguir. Em algum lugar desse labirinto existe alguém na mesma situação que ela: louco pra sair dali.
Continue procurando...
Uma hora os dois se encontram e começam a procurar a saída juntos. Sair de um labirinto não significa 'procurar' e sim, 'pensar' na melhor forma de escapar.
No meio desta jornada haverão obstáculos, e em um deles, você pode cair, se machucar e perder a vontade de sair e se desesperar. Isso é normal! As barreiras foram feitas para serem quebradas.
Ela caiu, e precisou de ajuda. O desespero tomou conta, seus olhos estavam inchados de tanto chorar, e aquele sentimento de incapacidade tomava conta. O que ela esperava era que o outro estendesse a mão para ajudar, que a segurasse em seus braços e simplesmente dissesse coisas bonitas em seu ouvido para que pudesse ajudá-la a se sentir mais forte para que ela pudesse levantar e continuar sua jornada juntos.
Mas isso não aconteceu.
Ponto final.
Você sabe que na saída, vai ter um lindo futuro te esperando, por isso não vê a hora de chegar lá. Mas enquanto isso, você se esgota, se doa, se entrega.
Sabe, sozinho, ela nunca vai conseguir. Em algum lugar desse labirinto existe alguém na mesma situação que ela: louco pra sair dali.
Continue procurando...
Uma hora os dois se encontram e começam a procurar a saída juntos. Sair de um labirinto não significa 'procurar' e sim, 'pensar' na melhor forma de escapar.
No meio desta jornada haverão obstáculos, e em um deles, você pode cair, se machucar e perder a vontade de sair e se desesperar. Isso é normal! As barreiras foram feitas para serem quebradas.
Ela caiu, e precisou de ajuda. O desespero tomou conta, seus olhos estavam inchados de tanto chorar, e aquele sentimento de incapacidade tomava conta. O que ela esperava era que o outro estendesse a mão para ajudar, que a segurasse em seus braços e simplesmente dissesse coisas bonitas em seu ouvido para que pudesse ajudá-la a se sentir mais forte para que ela pudesse levantar e continuar sua jornada juntos.
Mas isso não aconteceu.
Ponto final.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Não sei.

Eu não sei se corri
Ou se andei em passos lentos
Nem senti os ventos
Se foram bons ou maus
Não sei dizer
Tinha vontade de novo
Os mesmos caminhos percorrer
Partindo do ponto inicial
De onde a primeira vez parti
Talvez sentiria agora
Coisas de natureza
Que outrora não senti.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Dos olhos de quem vê.

Existem lugares que nunca se chega, existem corações que nunca se conquistam.
A palavra 'empatia' não deveria existir no dicionário. O ser humano não entende (e nunca vai entender) o significado desta palavra tão importante.
Ninguém irá sair de seu aconchego e comodidade e irá tentar sentir a sua dor. Não se iluda.
Ninguém jamais entenderá que o nó da tua garganta foi feito aos poucos, e que a cada espinho fincado na sua pele, a respiração fica mais difícil.
Enquanto sua testa suava, seus pensamentos maquinavam, a outra pessoa não percebia que seu coração estava machucado, que a tua dor era cinza... não havia o mínimo de empatia dessa parte.
De qualquer forma, cante uma canção, respire, brinde a vida! A felicidade dura apenas um segundo. É impressionante como achamos que o último capítulo do livro é um romance entre os príncipes. Não, não é!
O último capítulo da história é fechar os olhos e não sentir nada, nem dor. Ainda que não haja um sorriso, fechar os olhos e não sentir remorso, é o ápice!
Tente agora! Veja se dá certo.... Deu? Não, né?! Bem... o que temos a fazer é, além de aprender, é ter o dom de perdoar.
Sem hipocrisia, sem demagogia: perdoar a si mesmo. Perdoar o próximo é dom divino, e isso, nenhum mortal vindo da lama deve saber fazer.
Mesmo que com os olhos fechados, você ainda sinta o remorso, perdoe-se! A coisa mais bela do mundo é a auto-admiração.
Vista-se, corra pro mundo, e que, quando você machucou alguém lá atras, tenha sido o único momento cinza. Não faça de novo, não mesmo. Burrice é acreditar que bater com a cabeça na parede vai te levar à algum lugar.
Em alguns momentos, farão te acreditar que você não vai chegar lá. E você não vai mesmo. Conforme-se... Nem tudo que almejamos conseguimos, e se conformar com isso pode ser a melhor saída para desistir do impossível. Não insista em corações indomáveis, não insista em quedas. Não devemos, não podemos...
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Go straight ahead!

Coloque as mãos sobre a pele: Sinta a temperatura, a textura, os pêlos.
Feche os olhos: Veja, mas veja com a alma.
Cale-se: Apenas ouça. Ouça o silêncio, principalmente. Descarte os ruídos, eles te abafam o som da verdade.
Respire fundo, sinta o cheiro deste buquê em forma de poesia.
Pode parecer pouco, mas o pouco é suficiente. O suficiente para viver, para agir com lucidez.
Não se deixe enganar pelo falso, pelo 'pirata', pela réplica, pelo genérico.
No meio do caminho não haverá uma pedra. Haverá demônios com face de anjos. As pedras são invisíveis, cabe ao explorador parar para enxergá-las ou não.
Renda-se. Não há motivos para temer a chegada. Haverá muitas paradas, muitos momentos em que o falso, vai parecer verdadeiro. Ao primeiro toque, se quebrará feito cristal e mostrará a verdadeira face.
Vá em frente, siga acreditando. O caminho é longo, árduo. Haverá tempestades, mas também haverá belíssimos dias.
A propósito, apegue-se com esta palavra "belo". Veja a beleza das coisas, mesmo nos dias chuvosos... se chove, chove por algum motivo. Flores necessitam de água para sobreviver, e nos dias de sol enfeitar.
Siga sempre em frente... até encontrar!
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Vital.

Estava sol, fazia um dia lindo.
Olhei à minha direita e enxerguei um lindo jardim com flores amarelas, que bailavam com a sutil brisa da manhã. Olhei à minha esquerda e vi uma árvore, também linda, que se destacava com seu verde intenso junto ao belo jardim.
Ao me aproximar, vi que a árvore era bem maior do que eu imaginei. Parecia antiga, mas nem assim eu conseguia desviar meu olhar dela. Ela fazia uma sombra super agradável, e não resisti, sentei ali, sentindo aquela doce brisa passar pelos meus cabelos, e apenas contemplei a paisagem. De tão linda chorei... chorei até soluçar. Era o motivo da minha alegria!
Quando me acalmei, abri os olhos e senti que a brisa havia parado. Mas havia paz no lugar, dava pra sentir, e ouvir. Era surreal.
O meu único desejo era que aquele momento nunca mais acabasse, que jamais eu pudesse chorar por tristeza, ou sentir dor. Por muito tempo, permaneci ali, sentindo o perfume das flores, sentindo o sol queimar minha pele, a brisa, sentada à beira da linda árvore que fazia a sombra mais perfeita que já existiu.
Certo dia, ao abrir os olhos, no lugar do lindo jardim, havia uma poça de lama, escura. No lugar do céu azul e ensolarado, haviam nuvens negras, caía uma chuva fina. Era um dia triste, o clima estava pesado. Eu sentia frio, e não tinha como me aquecer. A sensação de solidão foi tomando conta, até eu perceber que a minha perfeita árvore, que fora minha amiga durante esse tempo todo, não era mais verde. Havia somente galhos secos, estava completamente destruída, com pedaços de madeira pelos cantos. Sua seiva escorria, e ela parecia sangrar...
Eu estava sozinha ali, com frio, e minha árvore havia morrido, o motivo de minha maior alegria havia sido destruída, assim, de um dia pro outro, repentinamente.
Foi aí que acordei, e havia ao meu lado uma única e brilhante folha verde.
domingo, 31 de julho de 2011
Amor barato
Meg, a baratinha passeava pelo esgoto, quando conheceu Bobby, o rato.
Todos do imundo local sabiam da paixão que os dois tinham.
A cada dia que passava o casalsinho sujo não se desgrudava e o sentimento só fazia crescer.
Todos os dias, Meg declarava seu amor por Bobby, que retribuia com doçura, afinco, ternura.
Tudo ia bem, até que algo aconteceu.
O que aconteceu?
Não sei dizer!
Mas que aconteceu, aconteceu.
A Baratinha, quando declarava seu amor ao ratinho, a recíproca já não existia mais. Para Bobby, tudo estava chato e cinza, como o esgoto.
Meg então resolveu consertar as coisas: Foi às ruas, juntou todos os tipos de resto de comida que Bobby mais gostava e levou para tentar agradar seu amor.
Enquanto o ratinho se deliciava com o banquete preparado pela sua amada, Meg perguntou "o que te aflige, querido?''. Bobby respondeu ''Nada! Tudo está bem, querida!".
Meg se satisfez, achando que era apenas a falta de boa comida, e resolveu esquecer o assunto.
O rato e a barata foram muito felizes durante um tempo. Até que Bobby estava estranho novamente.
E lá se vai a insetinha consertar as coisas.
Cantarolando, Meg vai à cidade e recolhe muitos farelos de biscoitinhos que seu amado adorava e levou para eles e mais uma vez perguntou: "O que há, querido?", "Nada, querida, está tudo ok".
E Meg e Bobby foram felizes por um tempo.
Até que um dia Bobby some.
Meg procura nos quatro cantos do esgoto. Foi à casa da lacraia Thabata, e lá ele não estava. Foi à casa do gongolo Greg e lá ele também não estava. Não havia mais onde procurar!
Foi então, que Meg deu-se conta: alguma coisa aconteceu, e ela não viu. E ela maquiou o problema por muito tempo, mentindo pra si própria que o esgoto era o melhor lugar do mundo para o amor dos dois. Não era o bastante. Bobby foi em busca de algo, que Meg, desconhecia.
E a baratinha ficou triste, sentadinha em cima da tampa de refrigerante vermelha.
Meg se culpava por algo que ela não conseguia resolver. E Meg estava triste, sentada sobre a tampa de refrigerante vermelha...
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