domingo, 25 de outubro de 2015

Aquarela.

Por: Camilla Azuos às 01:15 0 entrometimentos


De frente para o mar, céu nublado, pés na areia. 
Ao caminhar um pouco mais à frente, sinto o frio da água salgada. 
Os olhos fitam o horizonte.
Consigo sentir o vento em minhas bochechas, e calmamente, embaraça meus cabelos, que estão presos. Mas com delicadeza, ele desprende mecha por mecha, me fazendo uma figura desleixada. 
Dois passos à frente: a água toca meus joelhos cansados. 
Sinto a efervescência da espuma do mar, o salpico das gotinhas das ondas que quebram nas minhas pernas.
Olho para baixo, vejo minha imagem refletida na água, como um espelho. Posso perceber que meu casaco balança, meu cabelo está desmanchado, e ali eu me vejo... serena.... calma.... como uma pintura a óleo borrada. Porém belíssima, viva, vívida!
Levanto minha cabeça e olho novamente para o horizonte, e mais uma vez, o vento vem beijar minha pele. Ah, o vento.... Quanta coisa você levou embora! Quanta coisa você trouxe! 
Fecho os olhos, ergo minha cabeça. 
Um suspiro profundo que resume o amor: pela tela a óleo que vi refletida na água do mar.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Castelo de areia.

Por: Camilla Azuos às 21:44 0 entrometimentos
Eu quero, eu preciso voltar a sorrir. Cansei dessa luz cinza, não aguento mais respirar fumaça, cansei de retirar escombros.
Estou tão dividida! Abrir os olhos e enxergar o turvo, ou fechar o olhos e ver escuridão? Não há saída. Ou eu enfrento, ou me entrego. 
Eu escolhi me entregar. Meu corpo cobra, minha mente implora, meus olhos pedem descanso das lágrimas.
Meu coração palpita mais rápido que a velocidade da luz, e não para de doer, de sangrar, de reclamar. 
Não aguento mais viver no deserto. Não aguento mais ter sede. Não aguento mais estar com o rosto salpicado de areia, arranhando minha pele, criando feridas, escorrendo sangue misturado ao meu suor. A agonia, da dor, a agonia da dor, a maldita da agonia da dor.
Não aguento mais. Não aguento mais !

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Voz interior.

Por: Camilla Azuos às 21:34 0 entrometimentos
savelollollollol

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Clack !

Por: Camilla Azuos às 21:05 0 entrometimentos
Se você largou tudo pra trás
Se tem o sonho de vencer
Então não é pra se arrepender
Então não é pra se arrepender
A vida é uma teia de escolhas
E escolhas sempre são feitas por você
Então não é pra se arrepender
Então não é pra se arrepender
Deixe que a vida desenrole
Pra te surpreender
Mas não é pra se arrepender, não é pra se arrepender
A vida é uma teia de escolhas
E escolhas são feitas por você, e nunca é pra esquecer
E não é pra se arrepender
Quem só sabe falar
Como dar a ideia se não sabe ouvir?
Porque aquilo que a vida traz
Traz pro mundo e não só pra ti
Só dê importância à força positiva que te faz seguir
Nunca deixe-se levar pelo desespero
Siga até o fim, siga até o fim.
E quem não tem escolhas
Não sabe o que fazer
Pois se perdeu na sombra
De escolhas de um outro proceder
Bomba relógio, molecada nas ruas sem ler e escrever
Como um cara perdido na rua
Vivendo no mundo sem um porquê

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Por: Camilla Azuos às 05:27 0 entrometimentos
"Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro. Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro...''

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Deixa.

Por: Camilla Azuos às 22:33 0 entrometimentos
Certos dias de chuva nem é bom sair de casa, agitar. É melhor dormir. Se você tentou e não aconteceu: valeu! Infelizmente nem tudo é exatamente como a gente quer. As pessoas sempre têm chance de jogar de novo, e errar. Ver o que convém. Receber alguém no seu coração. Ou não! Infelizmente nem tudo é exatamente como a gente quer. Deixa chover, deixa a chuva molhar. Dentro do peito tem um fogo ardendo, que nunca vai se apagar (nada, vai apagar).

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Strong.

Por: Camilla Azuos às 20:21 0 entrometimentos



Vê que a minha força é quase santa... como foi santo o meu penar.





segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Por: Camilla Azuos às 23:32 0 entrometimentos

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Opte.

Por: Camilla Azuos às 22:55 0 entrometimentos

Meu mundo e nada mais.

Por: Camilla Azuos às 21:21 0 entrometimentos

Quando eu fui ferido vi tudo mudar das verdades que eu sabia. Só sobraram restos que eu não esqueci, toda aquela paz que eu tinha. Eu que tinha tudo, hoje estou mudo, estou mudado. À meia-noite, à meia luz: pensando! Daria tudo, por um modo de esquecer... Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto à meia-noite, à meia luz: sonhando! Daria tudo, por meu mundo e nada mais...
Não estou bem certo que ainda vou sorrir sem um travo de amargura. Como ser mais livre, como ser capaz de enxergar um novo dia.
 

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