terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dos olhos de quem vê.

Por: Camilla Azuos às 23:00 0 entrometimentos

Existem lugares que nunca se chega, existem corações que nunca se conquistam.
A palavra 'empatia' não deveria existir no dicionário. O ser humano não entende (e nunca vai entender) o significado desta palavra tão importante.
Ninguém irá sair de seu aconchego e comodidade e irá tentar sentir a sua dor. Não se iluda.
Ninguém jamais entenderá que o nó da tua garganta foi feito aos poucos, e que a cada espinho fincado na sua pele, a respiração fica mais difícil.
Enquanto sua testa suava, seus pensamentos maquinavam, a outra pessoa não percebia que seu coração estava machucado, que a tua dor era cinza... não havia o mínimo de empatia dessa parte.
De qualquer forma, cante uma canção, respire, brinde a vida! A felicidade dura apenas um segundo. É impressionante como achamos que o último capítulo do livro é um romance entre os príncipes. Não, não é!
O último capítulo da história é fechar os olhos e não sentir nada, nem dor. Ainda que não haja um sorriso, fechar os olhos e não sentir remorso, é o ápice!
Tente agora! Veja se dá certo.... Deu? Não, né?! Bem... o que temos a fazer é, além de aprender, é ter o dom de perdoar.
Sem hipocrisia, sem demagogia: perdoar a si mesmo. Perdoar o próximo é dom divino, e isso, nenhum mortal vindo da lama deve saber fazer.
Mesmo que com os olhos fechados, você ainda sinta o remorso, perdoe-se! A coisa mais bela do mundo é a auto-admiração.
Vista-se, corra pro mundo, e que, quando você machucou alguém lá atras, tenha sido o único momento cinza. Não faça de novo, não mesmo. Burrice é acreditar que bater com a cabeça na parede vai te levar à algum lugar.
Em alguns momentos, farão te acreditar que você não vai chegar lá. E você não vai mesmo. Conforme-se... Nem tudo que almejamos conseguimos, e se conformar com isso pode ser a melhor saída para desistir do impossível. Não insista em corações indomáveis, não insista em quedas. Não devemos, não podemos...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Por: Camilla Azuos às 10:00 0 entrometimentos
Felizmente ou infelizmente, minha inspiração é a dor.




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