sábado, 27 de novembro de 2010

Não sou, mas vou estar.

Por: Camilla Azuos às 18:44 2 entrometimentos

Vivemos numa constante busca. Incansável busca. É natural do ser humano... incansável ser humano.
Até quando vamos nos permitir acreditar que chegar a algum lugar sempre, é a meta.
Se está só, procura um par. Se está sem dinheiro, procura emprego. Alguns procuram... outros preferem arranjar dinheiro de outra forma.
A meta mais almejada de 90% da população é uma só: felicidade.
Como desejar algo momentâneo, que se desfaz em questão de segundos pode ser tão precioso?
Ninguém ''é'' feliz, as pessoas ''estão'' felizes. Ser feliz é querer alcançar a velha história do "American dream", inexistente fora dos holofotes Hollywoodianos.
É tão belo ver Julia Roberts grávida deitada num banco de praça num dia ensolarado, e Hugh Grant fazendo carinho nos seus cbelos ruivos.
A câmera se afasta e aparecem letrinhas.
O que acontece depois? A felicidade ali é visível, mas e depois?
Ela vai ter um bebê, não vai ter olheiras por ter que acordar na madrugada pra dar de mamar (fugindo do roteiro do filme, pois uma atriz de Hollywood jamais acorda mais que uma vez para alimentar seu projeto de criança). O pai então, NUNCA chegará estressado do trabalho, por exemplo. Difícil né?
Esse ''depois'' que preocupa muita gente.
Há quem diga que desconfia quando a esmola é demais. É questão de defesa estar querendo se preparar para algo que possa dar errado, se calçar. A vida de ninguém é tão perfeita, nem os filmes conseguem mentir mais.
Até quando vamos tapar os olhos para a realidade e ver que nunca alcançaremos a tão sonhada felicidade plena? Até quando vamos dizer "eu não sou feliz"? Se você não está feliz hoje, comemore. Amanhã você poderá estar... apenas estar.
Nunca procurando ser feliz, sempre procurando viver de maneira branda.
A cada vitória conquistada é um bloco que se empilha. No fim do dia, tudo terminará bem e terá um dia feliz.
É o que planejamos, é o que queremos.
Um tijolo por vez.

*~
(continua)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Aprendendo com os mais velhos...

Por: Camilla Azuos às 12:09 0 entrometimentos
Deixe-me ir, preciso andar. Vou por aí a procurar... rir pra não chorar.
Quero assistir o sol nascer, ver as águas dos rios correr, ouvir os pássaros cantar, eu quero nascer e quero viver.
Se alguém por mim perguntar, diga que eu só vou voltar depois que eu me encontrar...


Cartola

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Look and good luck !

Por: Camilla Azuos às 10:15 0 entrometimentos

Voltamos!
Não... não vou fazer um post falando o porque de eu ter resolvido parar e muito menos o porque resolvi voltar. Vocês não estão interessados nisso... ou estão?
Bem, a inspiração não voltou. Aliás, quem precisa de inspiração para escrever? Hoje em dia qualquer merda faz sucesso.
Mas como eu costumava fazer, continuarei adaptando coisas que acontecem em minha vida e escrevendo aqui de uma forma que sempre gerava discussões via comentários.
Nada pessoal: prometo não mais escrever em primeira pessoa.
O que acontece agora, diferente de antes, é que tudo vai ser diferente das idéias anteriores. Mas não deixarei o sarcasmo, nem as analogias estúpidas para trás.
Sei que foi um fim chato. Desvirtuei o rumo das minhas idéias antes e agora prometo ser diferente.
Estou em clima de eleição: prometendo o que eu não posso cumprir (será que tenho alguma fonte de inspiração?!).
Bem.. acabei fazendo exatamente ao contrário do que eu disse que não faria: explicar os motivos pelo qual abandonei o Vita.
Reapresentações à parte, vamos ao que interessa...

No momento em que qualquer pessoa com mentalidade sã começa a interagir com pessoas, uma infinidade de acontecimentos rondam sua vida.
Quanto mais gente, mais história. Quanto mais história, mais você se mete a filósofo pensador.
Uma das piores coisas que podem acontecer com um ser humano, é o momento em que sua cabeça está com algum tipo de dúvida. Grande, pequena, média, não importa. Ela vai incomodar o sujeito de forma avassaladora.
A cabeça não pensa, o coração não funciona. Como, de um dia pro outro, certezas podem desmoronar como castelos de areia?
O problema de quando tentamos entender as coisas, é que queremos saber exatamente o fim da história, mas ninguém se preocupa com as pistas, o que aconteceu antes: pedaços deixados para trás, lágrimas que rolaram por algum motivo (só doido chora à toa) ou quiçá feridas que ainda não se fecharam.
Procurar o motivo não vai te deixar mais aliviado, até mesmo porque você não vai achá-lo.
Jamais leia uma poesia de Pedro Bial, ou livro de Jô Soares ou crônicas de Arnaldo Jabor. Estes estão na lista de pessoas que se acham o último pedaço do ovo de páscoa em Maio só por ocuparem cargos inúteis na TV brasileira (o que eles te acrescentam? Ninguém assiste Leda Nagle. O brasileiro gosta de merda).
Sem querer fugir do assunto (se bem que o anterior daria uma ótima postagem), não procure ajuda do lado de fora: a resposta pra tudo o que está havendo de errado está com você. É apenas uma questão de percepção.
Quem diz que o ser humano pensa com o coração é mentira. O coração só serve para bombear sangue.
O pior cego, é aquele que não quer ver, portanto, abra os olhos. Eles enxergam muita coisa que o coração não consegue.
Os olhos trabalham junto com o cérebro. Se você não tem visão, nunca conseguirá distinguir o vermelho do amarelo. Se você não tem cérebro, provavelmente estaria morto, mas dentro desta concepção você seria cego.
Quem não pensa não vê. Enxergue, logo, pense.
Sempre tenha em mente que o coração só bombeia sangue e pode servir também de gancho rimando com "ilusão" em letras de pagode.
Sem mais, open your eyes.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Back .... ?

Por: Camilla Azuos às 17:06 0 entrometimentos
Voltarei...


... soon !
 

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